5 de fevereiro de 2011

Gostava de poder dize-lo.

      Gostava de poder dize-lo de uma vez por todas que me és indiferente, que não te quero nem te desejo mais. Talvez um dia possa dizer e nesse dia sejas tu o “ indiferente ”.
            Gostava de poder dizer que já te esqueci, e que mais nada irá voltar atrás; que quando era eu a mágoa foi demasiada ou pelo menos o suficiente para te querer esquecer.
Desculpa se não fui o suficiente, desculpa se não fui o que esperavas ou querias que fosse. Desculpa mas não vou mudar por ti!
Se não fui o suficiente, nunca serei.
Desculpa se te amei e ainda te amo.
Não sei mais o que é ou não melhor, deixas-me confusa. Sei que não tens culpa, mas eu também não a tenho. O melhor talvez seja… Desistir? Lutar? Deixar andar? São apenas essas as três soluções que tenho, uma delas é a certa, mas … não me posso arriscar a falhar mais uma vez, errar é humano mas magoa, desilude-te e deixa feridas, feridas das quais é difícil curar.
Sim talvez seja o que dizem, sou demasiado imaginativa, uma «realizadora de filmes» como por vezes me chamam, mas na verdade posso ser demasiado imaginativa e exagerada mas não o faço por mal, é como sou e isso nunca irá mudar.


rc.

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