4 de agosto de 2011

in your eyes.

Nos seus olhos, seus grandes e tão verdadeiros olhos, encontrei que no fundo de um poço também é possível viver. Que as dificuldades variam a forma de viver e que por vezes magoam e machucam mas que é sempre possível sem se ter nada, apenas a esperança de viver, a esperança de se ser feliz.
As dificuldades vem e vão, passam e repassam, mas nunca se apercebemos como conseguíramos lidar com elas apenas deixamos andar e ver elas a passarem, passarem mesmo entre os nossos dedos as oportunidades que sempre tivemos para mostrar que mesmo com dificuldades podemos vence-las e ser-se feliz. Acham que não sei? Acham que não sei que é tão duro? Que as lágrimas passam-nos pelos olhos de tal forma que nem as sentimos, que a garganta palpite e fique tão duro fazer passar a saliva como passar um enorme muro sem escadas ou cordas, que o coração pare por momentos de bater, que as mãos te soem, tremam como que a chamar por alguém que as venha segurar e dizer "está tudo bem, eu estou aqui contigo", que as pernas enfraqueçam e façam-te cair a pouco e pouco, quando te dás por ti estás no chão a chorar por teres encontrado essas dificuldades, em veres de ficar no chão á espera que tudo passe, que os teus olhos sequem levanta-te. E seca-os tu.

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